As fantasias sexuais são comuns no mundo sex shop. Bombeiros, policiais, enfermeiros e tudo mais que é possível imaginar. Porém, em alguns casos a encenação dura além da ação sexual, podendo chegar a semanas dentro do personagem. Além disso, também é normal que essa encenação seja sobre algum animal.

Utilizar orelhas, rabos e coleiras são apenas pequenas partes da fantasia erótica que o pet play abrange. Apesar de ainda causar estranhamento para algumas pessoas, esse tipo de fetiche tem se tornado cada vez mais comum. Por isso, preparamos esse artigo com tudo o que você precisa saber sobre o petplay, confira!

O que é Pet Play?

Como o próprio nome diz, Pet Play significa “jogo de estimação” ou “brincar de animal”. Nesse jogo erótico, uma pessoa interpretará o dono ou tutor enquanto a outra se comportará como o animal de sua escolha. 

A prática faz parte do universo BDSM e pode ou não ter o ato sexual envolvido, e é sempre feita com a intensidade de acordo com o desejo dos participantes, assim como o nível de dominação, submissão e até o nível de erotização da brincadeira. É possível imitar qualquer animal durante o pet play, mas os mais comuns são cachorros, gatos e equinos, sendo conhecidos como puppy ou dog play, kitten play e pony play, respectivamente.

Apesar de se comportar como um animal, esse tipo de fantasia não possui qualquer relação com zoofilia. Por outro lado, adereços de pet como coleiras, potes de ração, brinquedos e até orelhas e rabos são sempre bem vindos.

Práticas comuns

Podendo durar horas, dias e semanas, o personagem irá imitar o comportamento do animal. Latindo, miando, lambendo, se esfregando e andando de quatro enquanto o “dono” oferece comandos e elogios, dando recompensa ou punindo os erros conforme o que foi combinado previamente, além de utilizarem objetos e acessórios comuns no BDSM. 

Todos os atos que são feitos durante o role play (“encenação”, em inglês) são e devem sempre ser completamente consensuais entre os participantes.

Dog play

Nesse tipo de jogo, pelo menos um dos participantes imita os comportamentos e/ou aparência de um cachorro. Sendo homem ou mulher, é comum haver um tutor cuidando e domesticando quem está no papel de pet. Por outro lado, existem as definições Alfa e Beta para identificar o dominante e o submisso caso ambos participantes optem por agir como cachorro.

O termo Ômega é usado para descrever o participante submisso a todos os envolvidos, enquanto um participante que não possui dominante é chamado de Stray.

Kitten Play

Já esse caso é a representação de um gato, e assim como no puppy play quem não tem dono também é chamado de stray. A interpretação de gatos costuma ser mais comum graças a sua natureza independente, sofisticada e temperamental.

Entre as atividades, andar de quatro e comer em tigelas são comuns tanto no kitten quanto no puppy play. Miar, arranhar e se esfregar são mais exclusivas de quem interpreta gatos, além de apetrechos como orelhas e plug anais com rabos serem muito comuns.

Pony Play

Menos popular, o pony play consiste na interpretação de um cavalo ou pônei. Entre as formas de praticar, é normal ver uma pessoa puxando uma carroça com o dominante ou até uma pessoa cavalgando nas costas da outra. Outras práticas são o adestramento do cavalo, podendo incluir até provas com obstáculos.

Entre os registros mais antigos desse roleplay está o conto de Aristóteles e Fílis, onde ela o obriga a ficar de quatro enquanto ela cavalgava em suas costas enquanto o chicoteava e humilhava. Esse conto ficou popularmente conhecido e ganhou diversas versões a partir do século XII!

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Sobre a(o) Autor(a)

Waleviska é uma autoridade no assunto de sexualidade e produtos eróticos, além de ser uma empreendedora e proprietária da empresa DSS Distribuidora Sex Shop. Com o seu e-book Vibra-se Mulher, ela mostra sua expertise e conhecimento no tema. Sua missão é acabar com os tabus e dúvidas sobre sexo e está pronta para ajudar todas as suas leitoras(es) a entenderem mais sobre esse universo.

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