ÍNDICE
- 1 Antes de falarmos sobre orgulho LGBTQIA+, entenda como surgiu essa sigla
- 2 O que significa a sigla LGBTQIA+ ?
- 3 Como surgiu o movimento LGBTQIA+ ?
- 4 Conquistas LGBTQIA+ e o casamento homoafetivo no Brasil
- 5 Sistema de adoção por casais homossexuais no Brasil
- 6 4 filmes e séries LGBTQIA+ que valem a pena assistir!
- 7 1. Hoje eu quero voltar sozinho (filme)
- 8 2. Secreto e proibido (documentário)
- 9 3. Moonlight (filme)
- 10 4. Revelação (série)
- 11 Produtos eróticos para o público LGBTQIA+
- 12 Orgulho LGBTQIA+: o conhecimento combate a intolerância.
Antes de falarmos sobre orgulho LGBTQIA+, entenda como surgiu essa sigla
Ao falarmos sobre orgulho LGBTQIA+, você provavelmente deve se perguntar o que significa cada uma dessas letras, né? Então calma que vamos te contar!
Você sabia que, anteriormente, a sigla era GLS? significado de gays, lésbicas e simpatizantes.
Atualmente não se usa mais, pois, a palavra “simpatizantes” não engloba e tira o protagonismo do público LGBTQIA+, uma vez que, representa qualquer pessoa, até mesmo heterossexuais que apoiam a causa.
Dessa forma, a fim de promover a representatividade de todos que são parte dessa comunidade, a sigla foi substituída por LGBTQIA+, versão reduzida de LGBTT2QQIAAP.
Continue lendo e entenda o significado de cada letra!
O que significa a sigla LGBTQIA+ ?
Parece um pouco difícil, mas não é. Vamos lá!
Primeiramente, saiba que a sigla é dividida em duas partes. A primeira, LGB, representa a orientação sexual, ou seja, por quem você se sente atraído e deseja se relacionar.
Na segunda parte, TQIA+ já se refere ao gênero, ou seja, como a pessoa se identifica.
É importante saber que gênero é diferente de orientação sexual. Isso quer dizer que, uma mulher trans, por exemplo, também pode ser lésbica, e o mesmo com os homens.
Sendo assim, veja o significado de cada uma das letras:
- L (lésbicas): mulheres que sentem atração e têm preferências sexuais por outras mulheres.
- G (gays): homens que sentem atração e têm preferências sexuais por outros homens.
- B (bissexuais): pessoas que sentem atração e têm preferências sexuais tanto por homens quanto por mulheres.
- T (transexuais, travestis e transgêneros): pessoas que não se identificam com o padrão “homem e mulher” determinados pela sociedade.
- Q (queer): pessoas que não se identificam com padrões de heteronormatividade, mas também não se rotulam.
- I (intersexo): esse termo substitui a expressão “hermafrodita”, representando as pessoas que nasceram com um padrão de cromossomos diferentes do padrão “feminino” e “masculino”, possuindo os órgãos sexuais de ambos os sexos.
- A (assexuais): pessoas que não sentem atração sexual por ninguém, porém, podem ter ou não um relacionamento com o outro.
- + (demais grupos): engloba todas as letras e grupos que possuem atração sexual pela outra pessoa independente do gênero e orientação sexual. Os pansexuais, por exemplo, estão dentro dessa categoria.
Como surgiu o movimento LGBTQIA+ ?
Tudo começou em 1969, nos Estados Unidos, quando gays, lésbicas, travestis e drag queens iniciaram uma rebelião, enfrentando policiais a fim de lutar pelos seus direitos. Afinal, a repressão existia e já era bem forte nessa época.
Com a duração de quase uma semana, esse episódio, considerado um marco na história da comunidade, ainda é lembrado até os dias de hoje.
Desse modo, o dia 28 de junho ficou conhecido mundialmente como o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+.
Conquistas LGBTQIA+ e o casamento homoafetivo no Brasil
Você sabia que a Dinamarca, em 1989, foi o primeiro país a permitir uniões civis entre casais homossexuais? Por outro lado, a Holanda, em 2001, foi o primeiro país a legalizar o casamento de fato entre pessoas do mesmo sexo.
Ainda passando por muitas lutas e resistências, no Brasil, apenas em 2011 a união estável homoafetiva foi reconhecida pelo STF. Desse modo, os homossexuais puderam ter os direitos impostos pela Lei de União Estável – 9.278/1996.
Porém, apenas em 2013 que saiu a sentença judicial que determinava que nenhum cartório poderia rejeitar a realização de casamentos pelo público LGBTQIA+.
Como resultado, de acordo com o IBGE, entre 2013 e 2019, cerca de 28 mil casais homossexuais finalmente oficializaram o casamento. E viva o amor!
Sistema de adoção por casais homossexuais no Brasil
Se você tem vontade de adotar uma criança mas não sabe se isso é permitido por casais homossexuais, calma que vamos te explicar!
Antes de mais nada, saiba que sim, é possível um casal homoafetivo adotar uma criança no Brasil!
Porém, o sistema de adoção ainda precisa evoluir bastante, afinal, esse é um assunto bem delicado até mesmo para casais héteros.
Ainda que a adoção homoafetiva seja vista como um tabu na sociedade, sob o ponto de vista jurídico, o processo é igual a adoção por qualquer outro casal, uma vez que ambos possuem condições iguais para adotar jovens e crianças.
Afinal, o importante não é a orientação sexual dos pais, mas sim o amor que a criança irá receber e se a família tem as condições para uma boa criação.
Desse modo, os requisitos e documentos necessários para esse processo são:
- Certidão de casamento
- Documentos pessoais do casal
- Acompanhamento e entrevistas com psicólogos e assistentes sociais
- Atestado de saúde física e mental
- Fotos da residência onde a criança irá morar
- Atestado de antecedentes criminais
Porém, a melhor coisa a se fazer é contatar um advogado para te ajudar nesse processo da melhor forma!
Agora que você já sabe essas conquistas que definem de fato o “Orgulho LGBTQIA+”, que tal conferir dicas de filmes e produtinhos?
4 filmes e séries LGBTQIA+ que valem a pena assistir!
Conforme a comunidade LGBTQIA+ vai conquistando seus direitos, ainda que lentamente (infelizmente), é possível notar o aumento na visibilidade desse público nas propagandas, filmes e séries. Ainda bem, né? Já estava mais do que na hora!
Por isso, separamos 5 séries e filmes que vale muito a pena assistir:
1. Hoje eu quero voltar sozinho (filme)
Disponível no Netflix, esse filme é brasileiro e é muito bem falado por aí!
Ele basicamente fala sobre a história de um garoto cego chamado Leonardo que busca por sua independência. Ao conhecer Gabriel, um novo aluno do colégio, ele começa a descobrir mais sobre sua sexualidade.
2. Secreto e proibido (documentário)
Do mesmo criador de Glee, esse documentário retrata a história de duas mulheres que tiveram um relacionamento secreto por muitos anos e, diante de muitos preconceitos, conseguiram assumir esse amor e a sexualidade de ambas, perto dos 90 anos de idade apenas.
É possível ver no Netflix.
3. Moonlight (filme)
Esse drama relata sobre as dificuldades de um jovem negro em reconhecer e assumir sua sexualidade. O filme descreve as três etapas da vida de Chiron, desde o bullying na infância até a vida de crimes e drogas.
Vale muito a pena assistir, afinal, não é à toa que foi indicado como o melhor filme no Oscar 2017!
Assista aqui!
4. Revelação (série)
Extremamente necessária, essa série fala sobre a inserção e o impacto da comunidade trans na TV e no cinema, contando com análises feitas por nomes influentes da arte sobre a importância de Hollywood na comunidade trans.
Produtos eróticos para o público LGBTQIA+
Vimos sobre os direitos e conquistas da comunidade LGBTQIA+, e no universo erótico não poderia ser diferente, né? Afinal, quando falamos, em especial sobre prazer, é muito importante saber que: tem espaço para todo mundo!
Por isso, confira alguns produtos da DSS sex shop que podem ser perfeitos para potencializar o tesão, seja ele a sós ou a dois:
- Plug anal: perfeito para explorar zonas diferentes e preparar a região anal para receber mais estímulos.
- Capa para dedo: na maioria das vezes são usadas por lésbicas. Muitas capas possuem texturas que proporcionam maior estímulo e prazer na região.
- Gel comestível para sexo oral: você sabia que existem géis com sabores deliciosos que podem instigar e deixar as preliminares ainda mais gostosas?
- Vibradores Ponto G: se tem uma coisa que todos nós temos é ele: o ponto G! E excitar essa região com vibrações pode ser muito gostoso! Para o Ponto G masculino, existem plugs específicos para estímulo na próstata. Já para as mulheres, existem modelos de vibradores, como o Golfinho Ponto G, por exemplo, que possuem a ponta curvada especificamente para maior prazer nessa região!
Orgulho LGBTQIA+: o conhecimento combate a intolerância.
Por mais que o caminho seja extenso e ainda tenha muitas conquistas pela frente, a mudança na sociedade começa de forma individual.
Seja transmitindo conhecimento ao outro, se informando sobre os assuntos e também abrindo espaços para que, cada vez mais, essas pessoas sejam vistas, aceitas e respeitadas, sem preconceito!
Sobre a(o) Autor(a)
Waleviska é uma autoridade no assunto de sexualidade e produtos eróticos, além de ser uma empreendedora e proprietária da empresa DSS Distribuidora Sex Shop. Com o seu e-book Vibra-se Mulher, ela mostra sua expertise e conhecimento no tema. Sua missão é acabar com os tabus e dúvidas sobre sexo e está pronta para ajudar todas as suas leitoras(es) a entenderem mais sobre esse universo.
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